Citações de Edith Stein

Temos aqui citações de Edith Steinfilósofa alemã de origem judaica. Convertida ao catolicismo, tornou-se carmelita e foi canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz. Veja também os mais belos poemas de Edith Stein.

Sete citações espirituais de Edith Stein

  • O sofrimento

“Todo sofrimento do corpo de Cristo, do corpo místico do Cristo, de um membro do corpo místico do Cristo, recebe da cabeça um valor de redenção”.

  • A Verdade

“Eu sempre estive muito longe de pensar que a misericórdia de Deus se limita às fronteiras da Igreja visível. Deus é a Verdade. Quem busca a Verdade, busca Deus, que ele o saiba claramente ou não”.

  • O poder da Cruz

“Todo homem deve sofrer e morrer. Mas se ele é membro vivo do Cristo, seu sofrimento e sua morte recebem então da divindade do chefe, um poder de redenção”.

  • Orar em meio às ocupações

“Quando não é possível obter a mínima calma exterior, quando não há um cômodo para se retirar, quando os deveres imperiosos impedem uma única hora de silêncio, então se retire ao menos em si o tempo de um piscar de olhos e fuja para junto do Senhor. Ele se faz presente e nos dá o que precisamos em um único piscar de olhos.”

  • O Espírito Santo

“Quem és tu, doce luz, que me preenche e ilumina nas trevas do meu coração? Como a mão de uma mãe me conduz e se me deixar eu não saberei fazer nem sequer um passo a mais. És o espaço envolvendo meu ser e o abrigo em ti. O rejeitarás tu, ele afundaria no abismo do vazio de onde o atiraria para levantá-lo para a luz. Tu que me és mais próximo do que sou eu mesmo, que me és mais interior que meu próprio coração, e no entanto intocável, inconcebível, além de todo nome, Santo Espírito, eterno Amor!”

  • A Virgem Maria

“Se Maria é a imagem original da pura feminilidade, a imitação de Maria deveria ser o objetivo da instrução das jovens meninas. Se foi confiado às mãos a Rainha do Céu de espalhar a graça, é preciso atingir o objetivo, não somente levantar os olhares para ela, mas antes tudo se apegar a ela com confiança. A imitação de Maria não é diferente da imitação de Cristo, pela simples razão que Maria foi a primeira a imitar o Cristo, que ela foi a primeira e foi o mais perfeito perfil do Cristo. É pela mesma razão que a imitação de Maria não é coisa de mulher, mas o dever de todos os cristaos. Para as mulheres, no entanto, essa vida é particularmente preciosa pois ela a conduz a uma imagem do Cristo que é própria de sua feminidade.”

  • A mulher

“Pouco importa que a mulher viva em mãe de família em sua casa, que ela ocupe cargos de vida pública, ou que ela se esconda por trás dos muros de uma clausura, é preciso que em todos os lugares ela seja uma serva do Senhor como a Mãe de Deus lhe deu o exemplo. Jovem menina no recinto sagrado do Templo, mais tarde durante a sua vida escondida em Belém e Nazaré, finalmente à frente dos Apóstolos e das primeiras comunidades cristãs após a morte de seu Filho, se cada mulher era uma réplica da Mãe de Deus, cada mulher uma sponsa Christi, cada mulher uma apóstola do coração divino, então cada uma cumpriria sua vocação de mulher, a vocação de mulher, quaisquer que fossem suas condições de vida, e qualquer que fosse sua atividade externa.”

Dois trechos de textos de Edith Stein 

Edith Stein deixou uma quantidade de escritos que desenvolvem seu pensamento filosófico e transmitem sua mensagem espiritual. Temos aqui dois trechos de seus textos conhecidos.

Carta ao Papa Pio XI, de Edith Stein

“Desde semanas, não somente os judeus mas também milhares de católicos fiéis na Alemanha [...] esperam que a Igreja do Cristo faça escutar sua voz para colocar um fim a esse abuso do nome do Cristo. Essa idolatria da raça e do poder do estado, martelada a cada dia em massa pelo rádio, não é ela uma heresia aberta? Esse combate em vista de eliminar o sangue judeu nao é uma blasfemia contra a santissima humanidade de nosso Redentor, da bem-aventurada Virgem e dos Apostolos? Tudo isto não está em contradição com a atitude de nosso Senhor e Salvador que orava na cruz por seus perseguidores?” (12 de abril de 1933)

Testamento de Edith Stein

“Desde agora eu aceito a morte que Deus preparou para mim, em total submissão à sua santíssima vontade e com alegria. Eu peço ao Senhor de querer aceitar minha vida e minha morte pela sua honra e sua glória, por todas as intençoes dos Santissimos Coraçoes de Jesus e Maria e da santa Igreja, em especial pela santificação e perfeição de nossa santa Ordem, especialmente dos carmelos de Colônia e Echt, em expiação da incredulidade do povo judeu e afim que o Senhor seja recebido pelos seus e que seu Reino venha em majestade, pela salvação da Alemanha e a paz no mundo, por fim pelos meus parentes vivos e mortos e por todos os que Deus me deu: que nenhum deles se percam.”