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As 15 orações de Santa Brígida

As 15 orações de Santa Brígida

As 15 orações de Santa Brígida da Suécia são um conjunto de preces ensinadas a ela por Cristo durante as aparições. Recitadas com fé e amor, elas permitem adentrar o mistério da paixão e participar de sua obra redentora. Essas orações frequentemente estão associadas aos Sete Pai Nossos de Santa Brígida.

Por que recitar as 15 orações de Santa Brígida da Suécia?

A esta jovem que, desde criança, questionava a Paixão de Cristo, Ele apareceu e confiou-lhe esta oração que torna fecunda cada uma das feridas que Ele recebeu por amor a nós. Somos salvos pela Cruz, e estas 15 orações são uma materialização poderosa disso. Na verdade, Jesus disse a Santa Brígida: “Recebi em meu corpo 5480 golpes. Se você deseja honrá-los com alguma veneração, rezará 15 Pai Nossos, 15 Ave Marias e as 15 orações que vou te ensinar, durante um ano inteiro... Após o término do ano, você terá honrado cada uma das minhas chagas.”.

Ele prometeu que aquele que recitar estas orações ao longo de um ano, fazendo memória da agonia e da Cruz, ganhará um lugar bem próximo do Pai. Estas 15 orações também permitirão salvar 15 almas do purgatório, confirmar 15 justos e converter 15 corações.

Como recitar as 15 orações de Santa Brígida?

Recite uma oração seguida de um Pai Nosso, uma Ave Maria e desta prece:

"Ó Doce Jesus! Fere meu coração, para que lágrimas de penitência, dor e amor, noite e dia, possam servir-me de alimento; converta-me completamente a Ti, para que meu coração seja uma morada perpétua para Ti, minha conversa seja agradável a Ti e o fim da minha vida seja de tal modo louvável que, após a minha morte, eu possa merecer o Teu paraíso e louvar-Te para sempre com todos os Teus santos. Assim seja."

Primeira oração

"Ó Jesus Cristo! Eterna doçura daqueles que Vos amam, alegria que ultrapassa toda alegria e desejo, esperança e salvação dos pecadores, que testemunhastes não ter maior contentamento do que estar entre os homens até assumir a natureza humana na plenitude dos tempos por amor a eles, lembrai-vos dos sofrimentos que o acompanham desde o momento de Vossa concepção e, especialmente, no tempo de Vossa santa Paixão, conforme estava decretado e ordenado desde toda a eternidade no pensamento divino. Leibrai-vos, Senhor, que ceando com Vossos discípulos, depois de lhes ter lavado os pés, destes-lhes Vosso corpo sagrado e Vosso precioso sangue e, consolando-os com doçura, predissestes Vossa próxima Paixão. Lembrai-vos da tristeza e do amargor que provastes em Vossa alma, como testesmunhastes, dizendo: ‘Minha alma está triste até a morte.'. Lembrai-Vos, Senhor, dos medos, das angústias e das dores que suportou em Vosso delicado corpo antes do suplício da cruz, quando, depois de ter rezado três vezes derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, Vosso discípulo, capturado pela nação que escolhestes e elevastes, acusados por falsas testemunhas, injustamente julgados por três juízes, na flor de Vossa juventude e no tempo solene da Páscoa. Lembrai-Vos de que fostes despojados de Vossas vestes e revestidas com as da zombaria. Vos cobriram os olhos e o rosto, Vos deram bofetadas, Vos coroaram de espinhos, Vos deram uma cana na mão, e atado a uma coluna, fostes golpeado e ultrajado. Em memória dessas dores e sofrimentos que suportastes antes de Vossa paixão na cruz, concedi-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, uma confissão pura e completa, uma penitência digna e o perdão de todos os meus pecados. Assim seja."

Segunda oração

"Ó Jesus! Verdadeira liberdade dos anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do horror de tristeza que provastes quando seus inimigos, como leões furiosos, vos cercaram e, com mil insultos, cusparadas, bofetadas, arranhões e outros tormentos inauditos, vos atormentaram com ódio. Em consideração a esses tormentos e palavras injuriosas, eu vos suplico, ó meu Salvador, que me liberte de meus inimigos visíveis e invisíveis e me faça alcançar, sob sua proteção, a perfeição da salvação eterna. Assim seja."

Terceira oração

"Ó Jesus! Criador do céu e da terra, que nada pode limitar ou conter, e que abrange e mantém tudo sob o seu poder, lembrai-vos da dor muito amarga que experimentastes quando os soldados, prendendo as vossas mãos sagradas e os vossos pés muito delicados na Cruz, os transpassaram com grossos cravos cegos de parte a parte, não encontrando-vos no estado que desejavam para saciar a sua fúria, alargaram as vossas chagas, acrescentando dor sobre dor, e, com uma crueldade inaudita, alongaram-vos na Cruz e esticaram-vos de todos os lados, deslocando os vossos membros. Eu vos conjuro, pela memória dessa dor da Cruz, tão santa e tão amorosa, que me concedais o vosso temor e o vosso amor. Assim seja."

Quarta oração

“Ó, Jesus! Celeste médico, elevado na Cruz para curar nossas feridas pelas Vossas, lembrai-vos das dores e contusões que sofreram todos os Vossos membros, dos quais ninguém sofreu em Vosso lugar, de modo que não havia dor semelhante a Vossa. Da planta dos pés ao alto da cabeça, nenhuma parte de Vosso corpo ficou livre da dor. Entretanto, esquecendo Vossos sofrimentos, não deixastes de rogar ao Pai por seus inimigos, dizendo ‘Pai, perdoa-lhes, por eles não sabem o que fazem!’. Por Vossa grande misericórdia e em memória dessa dor, fazei que a lembrança de Vossa dolorosa Paixão gere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.”

Quinta oração

“Ó, Jesus! Espelho do eterno esplendor, lembrai-vos da tristeza que sentistes, uma vez que, contemplando à luz de Vossa divindade a predestinação daqueles que deviam ser salvos pelos méritos de Vossa santa Paixão, olhastes ao mesmo tempo a multitude dos reprovados que deviam ser condenados à danação por causa de seus pecados, e tivestes piedade desses infelizes pecadores perdidos e desesperados. Por esse abismo de compaixão e piedade, e principalmente pela bondade que tivestes com o bom ladrão, dizendo-lhe: ‘Hoje mesmo estarás comigo no paraíso.’, peço-vos, ó, doce Jesus, que, na hora da minha morte, tenhais misericórdia de mim. Assim seja.”

Sexta oração

“Ó, Jesus! Rei amável e desejável, lembrai-vos da dor que sentistes quando, nu e como miserável, amarrado e colocado na Cruz. Vossos parentes e amigos vos abandonaram, exceto Vossa Mãe amada, acompanhada de São João, que fielmente acompanharam Vossa agonia e que entregastes um ao outro, dizendo: ‘Mulher, eis aí o teu filho!’, e a São João: ‘Filho, eis aí a tua Mãe!’. Suplico-vos, meu salvador, pela espada de dor que transpassou a alma de Vossa Santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em minhas aflições e tribulações, corporais e espirituais, e de me assistir em minhas provações, sobretudo na hora da minha morte. Assim seja.”

Sétima oração

“Ó, Jesus! Fonte inesgotável de piedade que, por uma profunda afeição de amor, disse na Cruz: ‘Tenho sede!’, mas uma sede de salvação da humanidade. Peço-vos, meu salvador, atendei o desejo do meu coração em alcançar a perfeição em todas as minhas obras, e apagai totalmente em mim a concupiscência carnal e o ardor pelas coisas mundanas. Assim seja.”

Oitava oração

“Ó, Jesus! Mansidão dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargor do fel e do vinagre que provastes da Cruz por amor a nós, acordai-me de receber dignamente Vosso corpo e Vosso sangue preciosos durante a vida e na hora da morte, para servir de remédio e de consolação para minha alma. Assim seja.”

Nona oração

“Ó, Jesus! Virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que experimentastes, uma vez que mergulhasse no amargor próximo da morte, insultado e ultrajado pelos homens, gritastes ter sido abandonado por Vosso Pai, dizendo: ‘Pai, Pai, por que me abandonastes?’. Por essa agonia, conjuro-vos, meu Salvador, não me abandoneis no terror e na dor da morte. Assim seja.”

Décima oração

“Ó, Jesus! Que és o começo, o meio e o fim de todas as coisas, vida e virtude, lembrai-vos de que mergulhastes por nós em um abismo de dores, da planta dos pés ao topo da cabeça. Em consideração a Vossas chagas, ensinai-me a guardar Vossos mandamentos com uma verdadeira caridade, esses mandamentos cuja via é larga e leve para aqueles que vos amam. Assim seja.”

Décima primeira oração

“Ó, Jesus! Abismo profundo de misericórdia, eu vos suplico, em memória de Vossas chagas que penetraram até a medula de Vossos osso e de Vossas entranhas, de me afastar, eu, miserável submersa pelas minhas ofensas, do pecado, e de esconder de mim Vossa face irritada em todas as vossas chagas, até que Vossa cólera e Vossa justa indignação passem. Assim seja.”

Décima primeira oração

“Ó, Jesus! Espelho de verdade, marca de unidade, elo de caridade, lembrai-vos da multidão de chagas que tinhas da cabeça aos pés, rasgado e todo vermelho, pela efusão de Vosso adorável sangue! Ó, grande e universal dor que sofrestes por amor a nós em Vossa carne virginal! Doce Jesus, o que pudestes fazer por nós o fizestes. Eu vos conjuro, ó meu Salvador, marcai com Vosso precioso sangue todas as vossas chagas em meu coração, a fim de que eu lembre-me constantemente de Vossa dor e de Vosso amor. Que pela fiel lembrança de Vossa Paixão, o fruto de Vossos sofrimentos sejam renovados em minha alma, e que Vosso amor aumente a cada dia, até que eu vá até Vós, que és o tesouro de todos os bens e de todas as alegrias, que eu vos suplico que me dês a vida eterna, ó doce Jesus. Assim seja.”

Décima terceira oração

“Ó, Jesus! Leão forte, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que experimentastes, uma vez que todas as Vossas forças, tanto do coração quanto do corpo, foram esgotadas, inclinastes a cabeça dizendo: ‘Tudo está consumado!’. Por essa angústia e essa dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhas piedade de mim no último momento de minha vida, uma vez que minha alma estará angustiada e que meu espírito perturbado. Assim seja.”

Décima quarta oração

“Ó, Jesus! Filho único do Pai, esplendor e figura de sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que fizestes ao Vosso Pai, dizendo: ‘Pai, em tuas mãos eu entrego meu espírito!’. Em seguida, Vosso corpo foi rasgado, Vosso coração quebrado, e as entranhas de Vossa Misericórdia abertas para nos salvar. Expirastes. Por essa preciosa morte, eu vos conjuro, ó Rei dos Santos, de me reconfortar e socorrer para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que, morrendo para o mundo, eu viva somente em Vós. Recebei, eu vos peço, na hora da morte, minha alma peregrina e exilada que retorna a Vós. Assim seja,”

Décima quinta oração

“Ó, Jesus! Vinha verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que derramastes generosamente de Vosso sagrado corpo, assim como as uvas na prensa. De Vosso lado traspassado pela lança do soldado, jorrastes de sangue e água, de modo que nenhuma gota foi desperdiçada. Enfim, como um feixe de mirra elevado do alto da Cruz, Vossa carne delicada foi destruída, o humor de seu interior ficou silencioso, a medula de seus ossos ressecada. Por essa amarga Paixão, e efusão de Vosso preciosíssimo sangue, suplico-vos, bom Jesus, de receber minha alma uma vez que estarei na agonia. Assim seja.”

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