A parábola das 10 virgens - (Mateus 25)

parábola das dez virgens se encontra no evangelho de Mateus. Quando Jesus começa a reta final antes de sua crucificação, Ele começa a ensinar seus discípulos sobre os acontecimentos que irão marcar o fim dos tempossua volta. Através dessa parábola, Jesus ilustra como acontecerá o arrebatamento da Igreja. Assim, Jesus conta a história das 10 virgens, das quais cinco são qualificadas de "previdentes'' ou "descuidadas", esperando o esposo que devia vir buscá-las. Descubra essa passagem bíblica onde Jesus nos convida a vigiar. 

As virgens previdentes e as virgens descuidadas

“O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séqüito do noivo. 

2 Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. 

3 As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 

4 As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. 

5 Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. 

6 No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ 

7 Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. 

8 As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 

9 As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores”. 

10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. 

11 Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 

12 Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ 

13 Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mateus 25, 1-13)

Eu não vos conheço

Entre as dez virgens que se prepararam para ir à festa do casamento, apenas cinco puderam entrar na sala da festa antes que a porta fechasse. Para as outras cincos, o noivo diz: "não vos conheço”. Quando lemos essa parábola, ela pode suscitar em nós o medo, ao nos colocarmos no lugar dessas cinco virgens que tinham boa vontade porém foram rejeitadas por não terem sido previdentes. Essas virgens simbolizam a Igreja. Nós também  somos chamados a nos preparar para esse encontro com Jesus, nosso esposo. Assim, devemos levar jarros com óleo conosco! O óleo simboliza o Espírito Santo. É Ele quem mantém nossa chama acesa para o Senhor. 

Vigiai e orai

A cada vez que Jesus dá uma parábola referente a sua volta, ele dá essa instrução muito clara aos seus discípulos: “orai e vigiai”! Como nós podemos vigiar na prática? A parábola das dez virgens nos ensina que devemos vigiar, tendo conosco todas as armas que Deus nos dá para aguentar até o nosso encontro com ele. Essas armas são descritas na carta aos Efésios no capítulo 6: “revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do diabo. Pois a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos espalhados pelo espaço. Por isso, protegei-vos com a armadura de Deus, a fim de que possais resistir no dia mau, e assim, empregando todos os meios, continueis firmes. Ficai, pois, de prontidão, tendo a verdade como cinturão, a justiça como couraça 15 e os pés calçados com o zelo em anunciar a Boa-Nova da paz. Em todas as circunstâncias, empunhai o escudo da fé, com o qual podereis apagar todas as flechas incendiadas do Maligno. Enfim, ponde o capacete da salvação e empunhai a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” (Efésios 6, 11-17). E porque o vigiar deve estar acompanhado da oração, o apóstolo Paulo termina dizendo: “Com toda sorte de preces e súplicas, orai constantemente no Espírito. Prestai vigilante atenção neste ponto, intercedendo por todos os santos.” (Efésios 6, 18)

Mergulhe nos tesouros dos Evangelhos com o Hozana

Através dos Evangelhos, descobrimos os ensinamentos de Jesus. Por meio de parábolas, dos encontros de Jesus, dos episódios de sua vida, é a Palavra de Deus que dirige-se a nós, nos guia e nos fascina.