Abril: Santa Maria Madalena de Pazzi
MAMÃ, CHEIRAS A JESUS
Catarina, por vezes, era despropositada e irreverente sobretudo em certos dias e em determinados momentos. Era uma menina brincalhona, mas algumas vezes não se afastava das saias da mãe. Isto acontecia principalmente quando D. Madalena comungava.
Certo dia, a mãe perguntou-lhe a razão de tão enigmático procedimento, pois não lhe cabia na cabeça que uma filha naturalmente tão boa, se tornasse tão impertinente.
Ela respondeu-lhe:
- "É que hoje e nos outros dias em que comungas, cheiras-me a Jesus".
Como todas as filhas de estirpe nobre, os seus pais, D. Camilo e D. Maria Lourenço, matricularam a filha no colégio das Paupertinas, para receber uma esmerada educação.
Todos os dias tinha de ir duas vezes ao Colégio e levava uma cestinha, harmoniosamente adornada, com a merenda.
Ao passar pela cadeia onde estavam retidos os rejeitados da sociedade, estes pediram-lhe esmola. A menina começou a derramar a compaixão e a ternura do seu coração inocente sobre aqueles infelizes, e todos os dias aproximava-se das grades, para lhes dar a sua merenda.
Catarina tinha dez anos.
"Aquele que disse quem Me come permanece em Mim e Eu nele", era o cúmulo de todas as suas aspirações. Ela queria comungar, queria receber Jesus.
Finalmente, num belo dia de primavera, ajoelhava-se diante d'Aquele Corpo e Divindade, escondido num pedaço de pão.
Era o dia 25 de Março de 1573.
Como presente deste primeiro abraço com o "Louco de Amor", com o filho do Mistério eterno, pouco depois consagrava-lhe a sua virgindade.
Desde aquele dia, um pequeno anel adornaria o seu dedo, como sinal deste místico desposório.
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"Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa". Colossenses 4:6