Fevereiro: Santa Rosália
EM BUSCA DE ROSÁLIA
Enquanto Rosália, muito feliz vivia em familiar comunicação com Deus e os anjos, tal como os Bem-aventurados no Céu, que não têm qualquer outra ocupação, os seus pais e parentes, aflitíssimos, andam à sua procura por toda a Sicília, sem lhe encontrarem qualquer rasto.
Na corte, respira-se uma grande tristeza, e só o falar de Rosália faz brotar as lágrimas dos olhos de todos.
Sinibaldo, seu pai, não perdeu de modo nenhum a esperança de a encontrar, e manda deitar pregões por toda a cidade, prometendo grandes recompensas a quem lhe desse alguma pista, descobrisse o seu refúgio, ou desse algum sinal do seu paradeiro.
Entretanto, a delicada virgem continuava na sua solidão, cheia da felicidade, que lhe advinha da consciência tranquila, livre do pecado, e saboreando toda a amizade com Deus.
Um só pensamento a perturbava: era a preocupação de que lhe pudessem arrebatar a sua solidão, se viessem a encontrá-la.
Na corte, nunca lhe faltou nada, mas a paz brilhava pela ausência, e ela sentia-se uma desgraçada. Mas agora, privada de tudo, sente em si uma extraordinária alegria, que cresce dia após dia, porque o seu coração superabunda da felicidade que lhe vem do amor de Deus.
Como uma pomba que fez o seu ninho na concavidade dum rochedo, assim Rosália vive repleta de celestiais consolações.
Os anjos, seus companheiros e confidentes, avisam-na de que, se continuasse naquele lugar, corria o risco de em breve o seu esconderijo poder vir a ser descoberto, sendo necessário encontrar outro mais seguro.
O coração humano, criado por Deus para O amar, só se pode sentir feliz quando Ele o enche por completo. Tudo o mais é passageiro e nada pode saciar a sede de amar.
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"Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa". Colossenses 4:6