4 lições de Santo Agostinho para nos ajudar a falar menos de nossa vida
Ele relata conversas íntimas com sua mãe e como ele lidou com a morte dela, lembra de amigos com quem brincou quando menino, e dá lugar a todo tipo de reflexões abstratas sobre a natureza do tempo e as motivações do que fazemos.
Seu nível de honestidade e vulnerabilidade deve ter chocado seus primeiros leitores. Naquela época, a literatura não revelava emoções e diálogos internos, de modo que esse novo estilo de escrita confessional pode ter impressionado os leitores – algo que poderíamos chamar hoje de “oversharing” (compartilhamento excessivo).
Mas Agostinho não estava exagerando. Ele não tirou fotos de todas as suas refeições para publicar na internet; ele não comentou o quão decepcionado estava com alguma pessoa sem nome; e ele não atualizava seu trabalho constantemente em postagens.
Apesar de Agostinho entrar em detalhes íntimos sobre sua vida, tudo se resume a uma literatura poética e temática. Ele cuidadosamente orienta seus leitores através de sua história de vida, na esperança de que aprendamos com seus erros e desenvolvamos admiração pelas circunstâncias miraculosas que influenciam toda vida humana.
O uso de escrita em estilo confessional explodiu. Todos nós provavelmente já fizemos isso. Indo à mídia social para compartilhar detalhes escandalosamente íntimos sobre nós mesmos e revelando demais, oferecemos informações mal concebidas que não têm a nuance nem o propósito do confessionalismo de Agostinho.
Clique aqui e veja algumas lições de Santo Agostinho sobre como encontrar o limite entre a vulnerabilidade honesta e o compartilhamento excessivo.
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"Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa". Colossenses 4:6