Em sua homília de 13 maio de 2017, em Fátima (Portugal), na canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta, o Papa explicou que "a Virgem Mãe não veio aqui para que nós a víssemos”, mas para nos deixar “prevenidos contra o risco de inferno onde se vive a vida sem Deus...”.

Assim, ele prosseguiu: “Ao ‘pedir’ e ‘exigir’ de cada um de nós, o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeará uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar”.

Deus “nos criou para sermos uma esperança para os outros, uma real e viável expectativa, de acordo com o estado de vida de cada um de nós (...). A vida só pode sobreviver, graças à generosidade de uma outra vida”.

“Sob a proteção de Maria” concluiu o Papa, “sejamos, no mundo, sentinelas da manhã, que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador... e redescobrir o rosto jovem e belo da Igreja, que resplandece quando ela é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios, mas rica no amor.”