A Unidade do Amor na Criação e na História da Salvação

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Nesta primeira semana de retiro com o Papa Bento XVI, nós refletiremos e rezaremos com trechos da sua primeira encíclica: Deus Caritas Est, publicada no ano de 2006. Para começar leiamos com atenção os seguintes trechos retirados da primeira parte da Encíclica Deus Caritas Est.

I PARTE - A Unidade do Amor na Criação e na História da Salvação

"Em primeiro lugar, recordemos o vasto campo semântico da palavra « amor »: fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos, amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e familiares, amor ao próximo e amor a Deus. Em toda esta gama de significados, porém, o amor entre o homem e a mulher, no qual concorrem indivisivelmente corpo e alma e se abre ao ser humano uma promessa de felicidade que parece irresistível, sobressai como arquétipo de amor por excelência, de tal modo que, comparados com ele, à primeira vista todos os demais tipos de amor se ofuscam. Surge então a questão: todas estas formas de amor no fim de contas unificam-se sendo o amor, apesar de toda a diversidade das suas manifestações, em última instância um só, ou, ao contrário, utilizamos uma mesma palavra para indicar realidades totalmente diferentes?

(...)

Ao amor entre homem e mulher, que não nasce da inteligência e da vontade mas de certa forma impõe-se ao ser humano, a Grécia antiga deu o nome de "eros" (...). Quanto ao amor de amizade (philia), este é retomado com um significado mais profundo no Evangelho de João para exprimir a relação entre Jesus e os seus discípulos. (...) Com a nova visão do amor que se exprime através da palavra agape, denota sem dúvida, na novidade do cristianismo, algo de essencial e próprio relativamente à compreensão do amor (...) O eros foi, pois, celebrado como força divina, como comunhão com o Divino.

(...)

O eros quer-nos elevar « em êxtase » para o Divino, conduzir-nos para além de nós próprios, mas por isso mesmo requer um caminho de ascese, renúncias, purificações e saneamentos. (...) Agora o amor torna-se cuidado do outro e pelo outro. Já não se busca a si próprio, não busca a imersão no inebriamento da felicidade; procura, ao invés, o bem do amado: torna-se renúncia, está disposto ao sacrifício, antes procura-o.

Como eu tenho vivido o amor?

Inspirados por essas palavras de Bento XVI nós podemos nos perguntar:

Concretamente, como eu posso viver este caminho de ascese e purificação? Como tenho vivido e como devo viver o amor? O que falta na minha forma de amor para que se realize plenamente em mim a promessa humana e divina do Amor?

Oração da comunidade

Oração de Bento XVI à Nossa Senhora

Santa Maria, Mãe de Deus, Vós destes ao mundo a luz verdadeira, Jesus, vosso Filho – Filho de Deus. Entregastes-Vos completamente ao chamamento de Deus e assim Vos tornastes fonte da bondade que brota d'Ele. Mostrai-nos Jesus. Guiai-nos para Ele. Ensinai-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo, para podermos também nós tornar-nos capazes de verdadeiro amor e de ser fontes de água viva no meio de um mundo sequioso.

Obrigado! 75 pessoas orando

"Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa". Colossenses 4:6

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