Fim: Santa Madalena Sofia Barat
A MADRE PARTIU MAS VIVE
Todos os santos se distinguiram mais numas virtudes que em outras embora as tenham praticado todas e em todas sejam modelos para nós.
Madre Barat distinguiu-se sobretudo numa e basta uma só palavra para as abranger a todas: era Mãe. Era a Mãe. Disto davam abundantes testemunhos tanto as filhas como as alunas e as pessoas que conviviam com ela.
Madre Madalena era uma alma apostólica, cheia de fogo no coração. Costumava dizer: "Uma filha do Sagrado Coração não pode salvar-se só, tem de salvar também a muitos outros".
A saúde de Madre Barat ia-se minando pouco a pouco. Os seus trabalhos fundacionais, a sua assistência de Mãe a todos os problemas, os muitos sacrifícios com que macerava o corpo... tudo contribuía para que a sua saúde se fosse debilitando de dia para dia.
Teve uma grande alegria antes de morrer: viu aprovadas as suas Constituições e foi abençoada pelo Papa. Recebeu a visita do próprio Vigário de Jesus Cristo, Pio VIl, quando este se deslocou a Paris para coroar Napoleão.
O Instituto propagou-se como o grão de mostarda da parábola evangélica. Quando ela morreu já contava 111 casas com milhares de alunas de todos os estratos sociais.
No meio das dificuldades, que a acompanharam ao longo de toda a vida, costumava dizer:
"Aceitemos a cruz desnuda. Jesus, apesar de tudo, calava. Estas palavras são toda a minha força".
Ela própria tinha profetizado a data da sua partida para a eternidade. Era uma alma eucarística e desejava partir numa quinta-feira. No dia 20, disse:
- "Quinta-feira vamos para o céu."
E partiu no dia 25 de Maio de 1865, quinta-feira. Mas continua viva nas numerosas filhas do Sagrado Coração que se encontram espalhadas por todo o mundo.
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"Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa". Colossenses 4:6